A formiguinha caminhava por terras desconhecidas, algumas tinham muitas tempestades, outras tinham muito frio, outras tinham um calor quase insuportável, a formiguinha raramente conseguia ficar muito tempo numa terra.
No início da sua caminhada, a formiguinha acreditava que um dia iria chegar a uma ilha, com terra firme para construir a sua casa e aí ficar, a ilha tinha quatro dias de cada estação. Como a formiguinha sabia que nada era perfeito, não adiantava estar a sonhar, ou criar expectativas de algo perfeito, como por exemplo, ser sempre verão…
Ao longo da caminhada, a formiguinha já começava a dar sinais de cansaço, a mochila que tinha nas costas estava muito pesada, de planos, objetivos, e algumas formigas também. Apesar de orgulhosa com todas as suas superações, estava desanimada, o caminho era longo e muito lento, às vezes doloroso. Nas terras de frio, sentia que o ar lhe cortava a respiração, de tão frio e seco que estava, tal como nas terras quentes, sentia que o ar lhe cortava a respiração, de tão quente e seco que estava.
Pensou em estar num labirinto, por mais voltas que desse, não chegaria ao seu destino imperfeito, pois o cansaço estava a tornar-se insustentável.
A formiguinha sabia que o futuro iria chegar, sabia que era resistente e que tinha muitas capacidades, mas a mochila estava cada vez mais pesada, o frio cada vez mais frio, e o quente cada vez mais quente. As pequenas coisas, as pequenas emoções que a formiguinha se podia agarrar para superar o cansaço foram-se desvanecendo, o labirinto não tinha fim, a ilha era uma ilusão da sua imaginação.
Ou não?
Seria parte da jornada de fortalecimento da formiguinha? Dar tudo de si para depois ter a melhor ilha de todas as ilhas?
Essa era a ideia inicial, porque a formiguinha também sabia que nem tudo é fácil e simples de conseguir, mas não esperava tantas dificuldades. E se não conseguisse vencer o cansaço?
A formiguinha continuou a caminhar, a caminhar, e a caminhar...
The little ant walked through unknown lands, some had many storms, others were very cold, others were almost unbearably hot, the little ant was rarely able to stay long in a land.
At the beginning of his walk, the little ant believed that one day he would reach an island, with solid land to build his house and stay there, the island had four days of each season. As the little ant knew that nothing was perfect, there was no use in dreaming, or creating expectations of something perfect, like, for example, always being summer ...
Along the way, the little ant was beginning to show signs of tiredness, the backpack on its back was very heavy, with plans, objectives, and some ants too. Despite being proud of all her achievements, she was discouraged, the road was long and very slow, sometimes painful. In the cold lands, he felt that the air cut his breath, it was so cold and dry that he was, just as in the hot lands, he felt that the air cut his breath, it was so hot and dry that it was.
He thought of being in a maze, however many turns he made, he would not reach his imperfect destination, because tiredness was becoming untenable.
The little ant knew that the future would come, knew that it was resistant and that it had many capacities, but the backpack was getting heavier, the cold getting colder, and the hot getting hotter. The little things, the little emotions that the little ant could hold on to overcome tiredness faded away, the labyrinth was endless, the island was an illusion of his imagination.
Or not?
Was it part of the ant's strengthening journey? Give your all and then have the best island of all the islands?
That was the initial idea, because the ant also knew that not everything is easy and simple to achieve, but I did not expect so many difficulties. What if I couldn't beat fatigue?
The little ant continued to walk, walk, and walk...
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